Antes era um terreno baixo, baldio e esburacado, onde na década de 1860 o mato era tão alto que cobria uma enorme quantidade de formigueiros. Muitos anos depois o espaço foi aterrado para receber os trilhos da nova ferrovia, ocasião em que o engenheiro Paulo de Frontin era diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Durante muito tempo, sua função foi meramente residencial, onde casas de taipas rodeavam a igreja. No século XX recebeu várias intervenções paisagísticas, primeiramente em 1914 quando o prefeito Pompilio Mercadante mandou realizar obras de drenagem e implantar jardins com arbustos e gramados utilizando mão-de-obra operária ociosa diante da crise enfrentada pelas fábricas de meias.
Posteriormente, na administração Hélio Navarro da Cruz recebeu piso de pedras portuguesas e uma bela pérgula central. Em 1945, quando o prefeito era Antonio Alves de Carvalho Rosas, a praça recebeu o monumento em homenagem aos expedicionários.
Em 2004, no primeiro mandato do prefeito Marco Aurélio de Souza, houve uma grande reformulação naquele espaço, principalmente pela retirada dos trilhos da Rede Ferroviária.
Nela localiza-se a Igreja do Bonsucesso, razão de sua primeira designação. Em 1930, devido ao assassinato do candidato a vice–presidente da República, recebeu o nome de João Pessoa, assim permanecendo até 1948, quando voltou a ter a denominação atual.
Jacareiense nascido em 1964, é pós-graduado em Negócios em Mídias Digitais, bacharel em Ciências Econômicas e Servidor do Judiciário Paulista. Ativo pesquisador da história da cidade, é autor do “Dicionário Ilustrado da Cidade”, criador do “Blog de Jacareí – Uma Viagem pelo Tempo” e do “Site de Jacareí – A Cidade em um Clique” além de administrador de grupos no Facebook como “Memórias de Jacarehy”, “Jacareí – Craques do Passado”, “Jacareí para o Mundo” e “Pelas Ruas de Jacarehy”, ferramentas virtuais de comunicação que permitem o aprendizado e o compartilhamento de histórias com seus mais de 60 mil seguidores.